quarta-feira, 31 de outubro de 2012

As Vantagens de ser Invisível




 Escrito por Stephen Chbosky, o romance As Vantagens de Ser Invisivel fez sucesso nos anos 1990 e acaba de estrear no cinema com roteiro do próprio autor do livro.
Em ambos, as emoções a flor da pele do protagonista, Charlie (Logan Lerman), levam o leitor/espectador a uma viagem sobre amizade, amor, futuro, sonhos, e também o lado obscuro e oposto de tudo isso, como o medo do abandono, do não-amor, da derrota e do passado.

"Então, esta é minha vida. E quero que você saiba que sou feliz e triste ao mesmo tempo, e ainda estou tentando entender como posso ser assim." (Charlie)

Charlie é um garoto que acabou de sair de um tratamento psicológico para superar a perda do seu melhor amigo e também de uma tia próxima. Somada as tragédias estão as característica do garoto, que faz o tipo introspectivo, inteligente, que gosta de ler e, assim como diz o titulo do filme, encontra algumas vantagens no fato de não ser notado.
Até o momento que o desejo de ser invisível passa a ser atormentado pelo desafio de participar da vida, e não apenas assisti-la. Por isso, Charlie se arrisca a fazer amigos. Ele se aproxima de Patrick (Ezra Miller) e Sam (Emma Watson), o primeiro é um extrovertido garoto que não se importa com o que pensam ou deixem de pensar sobre ele. E Sam, uma linda menina, que ainda não aprendeu a se valorizar e deixa seu coração ser quebrado por pessoas que não a amam de verdade.

 “A gente aceita o amor que acha que merece" (Bill)

Mistura de desajustados feita, o filme dança sob o turbilhão de emoções de cada personagem e seus segredos. Remando contra a maré da maioria dos outros filmes adolescentes, focados em cheerleaders populares e nerds desajustados, As Vantagens percorre outro caminho. O da sensibilidade das descobertas, dos laços humanos, e das possibilidades que existem dentro de cada um.
Inspirador, o filme e o livro merecem ser vistos, lidos, admirados e indicados. Os atores estão impecáveis e Logan Lerman acaba de ganhar meu prêmio particular de melhor ator jovem dessa geração. Enquanto Emma continua a provar que nem só de Hermione será feita sua carreira. 


 “Eu me sinto infinito" (Charlie)

A trilha sonora é excelente e quase uma personagem a parte de tão importante. Ela ressalta as sensações e ajuda a fixar a época que o filme se passa, com clássicos dos anos 80 e 90 sendo sempre trocados entre os personagens através de fitas cassete #QuemNunca.
O longa teve boa bilheteria fora do Brasil, e por aqui também não fez feio, mas eu se fosse você iria logo ao cinema antes que o filme saia de cartaz e você perca a experiência de vê-lo na telona.


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